Cada fibra muscular
é uma única célula multi-nuclear, feita de unidades mais pequenas chamadas miofibrilas.
As miofibrilas têm uma padrão
repetido chamado de sarcómero que é
a unidade funcional básica dos músculos.
A miofibrila é feita de pequenas estruturas chamadas miofilamentos, que são
longas cadeias de proteínas actina e
miosina.
Outro conjunto
de proteínas regula a interacção entre a actina e miosina. No filamento fino da
actina há um local de acoplamento ou ligação onde a cabeça da miosina consegue
alcançar e ligar-se, mas esses locais estão cobertos. O cálcio causa alterações
estruturais e descobre esses locais para a miosina. Este cálcio é armazenado nas células musculares no retículo sarcoplasmático distribuído em voltas das miofibrilas.
Treino de força
pode resultar em danos musculares
localizados. Quando um certo limiar é excedido os sarcómeros danificam-se
(é assumido que o comprimento optimal do sarcómeros é de 2.5 μm). Isto danifica os elementos contrateis das estruturas miofibrilares, rompe
o sarcolema e retículo sarcoplasmático, causa danos nos tecidos conectivos e
lesões no citoesqueleto (1). Estes danos geram uma resposta hipertrófica (2,3).
Danos
musculares são uma resposta frequente após exercício não acostumado, ou quando
se pratica exercício de alta intensidade. Podemos experienciar rigidez e o
chamado “delayed-onset muscle soreness” ou dores musculares tardias induzidas pelo
exercício nos dias seguintes ao treino. Outras consequências metabólicas são aumentos
na creatina-cinase, troponina I muscular, mioglobina e cadeia pesada da miosina
(4).
Acções excêntricas
A melhor forma
de induzir micro-rupturas é ao focar em treino excêntrico. A contracção excêntrica foi demonstrada em vários estudos causar mais danos, que têm sido
também demonstrados mediar a resposta hipertrófica (5,6), causando remodelação
miofibrilar (7,8).
A distribuição
dos sarcómeros em cada miofibrila não é uniforme, os sarcómeros mais fracos
estão localizados em regiões diferentes. Este alongamento não uniforme causa ruptura
das miofibrilas e deforma as membranas (4).
A presença dos sarcómeros
rompidos e danos no sistema de excitação-contracção
(E-C) são sinais de danos musculares de exercício excêntrico (9).
Durante
alongamento activo do músculo, grande parte da alteração do alongamento é a
cargo dos sarcómeros mais fracos (10). Estes sarcómeros tornam-se
progressivamente mais fracos e então alongam rapidamente, descontroladamente,
ao ponto sem sobreposição no miofilamento.
Então os sarcómeros
sobre-alongados ficam distribuídos aleatoriamente ao longo das fibras musculares.
Quando o músculo relaxa, alguns miofilamentos na maioria dos sarcómeros sobre-alongados rompem-se (11).
Durante
contracções excêntricas repetidas é postulado que o número de sarcómeros
rompidos cresça até a um ponto onde ocorre danos na membrana. É neste ponto que os danos aos elementos do
sistema E-C tornam-se aparentes. Consequentemente a fibra pode morrer (12)
(Fig. 1).
Danos na
membrana começam com o rompimento dos túbulos-T seguido
de danos ao retículo sarcoplasmático e libertação descontrolada de Cálcio
(Ca2+). Se estes danos forem excessivos o suficiente partes da fibra, ou até
toda a fibra pode morrer. Os subprodutos das células mortas originam uma
resposta de inflamação local associada com edema e dor no tecido (12).
Embora
não seja claro, o primeiro passo neste processo de lesão pode ser ruptura dos túbulos-T,
levando a inactivação de alguns sarcómeros, mas a sequência reversa começando
com ruptura nos sarcómeros pode também levar a danos nos túbulos-T (12).
Existem também
observações de padrões anormais de túbulos-T após exercício excêntrico (13).
Acções
excêntricas e produção de força
Os músculos
alcançam forças absolutas mais altas quando contraem excêntricamente (14,15,16).
Negativos forçados, ou acções excêntricas supra-máximas envolvem contracções
excêntricas com um peso superior à repetição concêntrica máxima (1RM). Foi
mostrado que a força excêntrica é aproximadamente 20-50% maior que a concêntrica (17) e até previsto ser 64% maior (52).
Contracções excêntricas podem estimular maiores adaptações (18), porque aumentos na força
são pensados serem proporcionais à magnitude da força desenvolvida (19).
Treino excêntrico é mais eficaz ao aumentar a força total e excêntrica que treino concêntrico, e parece ser mais eficaz ao
aumentar a massa muscular, possivelmente devido às maiores forças
desenvolvidas. Adaptações após treino excêntrico são altamente específicas à
velocidade e tipo de contracção (20).
Exercício excêntrico recruta preferencialmente as fibras rápidas do músculo
(53,21,22,23), e talvez o recrutamento de unidades motoras anteriormente
inactivas (21,24). Isto resulta num aumento da tensão mecânica nas fibras tipo
II, que têm o maior potencial para crescimento (53,25,26,27).
Comparado com contracções concêntricas, contracções excêntricas também produzem menos fadiga e são mais eficientes ao nível
metabólico. Contracções excêntricas não acostumadas produzem danos
musculares agudos, dor e impedimento de força
Acções excêntricas e síntese proteica
Tensão muscular
passiva desenvolve-se devido ao alongamento dos elementos extra miofibrilares,
especialmente colagénio (28). Isto aumenta a tensão activa aumento a resposta hipertrófica.
Contracções excêntricas estimulam maiores ganhos em massa muscular comparado com contracções concêntricas e isométricas (29,30,31,32). A hipertrofia muscular máxima só pode
ser alcançada se as acções excêntricas foram efectuadas (33).
Quando se
levanta o mesmo peso concêntricamente e excêntricamente não há diferenças entre
as duas contracções se o volume for
igual. Contudo em alguns estudos houve uma pequena vantagem para as acções excêntricas (34,35). Acções excêntricas são melhor efectuadas com peso
supra-máximo concêntrico, acima de 1RM concêntrico.
Alongamento do músculo aumenta mais a síntese proteica
que contracção concêntrica (34), em parte ao libertar ácido fosfatídico que encoraja a síntese proteica (35). Outro caminho é através da activação das células satélite localizadas fora dos músculos. Células satélite movem-se para a área danificada e fundem-se com o
músculo tornando-se parte dele (36), aumentando o tamanho da fibra muscular com
adição do núcleo das células satélite ao músculo.
Quanto mais número mionuclear
maior o potencial para crescimento. Estagnação acontece quando não conseguimos activar adequadamente as células satélite
(37,38), sendo assim maximizar a carga excêntrica pode ser bastante benéfico.
Outros aumentos
têm sido também observados, tais como um aumento
mais rápido na síntese proteica (39), maiores
aumentos na expressão de mRNA de IGF-1 (40), e elevações mais pronunciadas
em p70S6k (41), quando comparado com outros tipos de contracção.
Em relação à
cadência das repetições, repetições excêntricas mais rápidas libertam mais
factores de crescimento, mais células satélite, e causam maior síntese proteica que
repetições excêntricas mais lentas (42,43). Uma cadência de 2-3 segundos parece ser ideal para
maximizar a resposta hipertrófica (43).
Treino excêntrico é também associado com maior
stress metabólico. Maiores intensidades excêntricas aumentam a acumulação
de lactato e aumentam os níveis hormonais anabólicos (44).
Contudo outra
nota importante: medidas agudas (1-6h pós exercício) de síntese proteica
muscular (MPS) em novatos não foram correlacionadas com hipertrofia muscular derivado de treino com resistência crónico (55). Há também uma revisão sobre a
relação aguda de síntese proteica muscular e alterações em massa muscular (56).
O catabolismo proteico é também importante na regulação da hipertrofia a longo
prazo, e o balanço crónico (positivo) entre síntese proteica muscular e
catabolismo muscular é mais importante.
Inchaço e dor muscular
Em humanos, a queda inicial em tensão após exercício excêntrico é seguida
de um lento aumento durante 2-4h, presumivelmente como recuperação de exaustão
metabólica. Passados 24h há uma segunda queda na tensão (45).
Exercício excêntrico é seguido por sensações de rigidez e dor no dia seguinte (46), danos
musculares agudos, e redução na força (47).
Devido a exercício excêntrico o músculo é forçadamente alongado. Após 6-8h chega a tal
dor típica com o pico após 48h (45,48). Uma segunda sessão de exercício excêntrico uma semana após a primeira deixa-nos menos rígidos e doridos.
A lesão origina
uma resposta inflamatória local que
é acompanhada por algum edema. Os subprodutos dos tecidos danificados sintetizam
nocireceptores (12,45,49). Estes nocireceptores respondem a estímulo que são
normalmente não-nocívos, deixando o músculo sensível ao toque local,
alongamento e contracção. Um componente da dor derivada de exercício excêntrico
pode envolver mecanoreceptores grandes das fibras (50,51).
O mecanismo de
reparação envolve a adição de sarcómeros para regenerar a fibra muscular, tal
como demonstrado em experiências animais.
Neurotrofinas migram para a
área do micro-trauma. Fibras danificadas libertam vários agentes que atraem macrofagócitos e linfócitos para o
local lesionado. O propósito dos macrofagócitos é remover detritos celulares e
produzir citocinas que activam mioblastos, macrofagócitos e linfócitos. Esta
resposta despoleta a libertação de vários factores de crescimento que regulam a
proliferação de células satélite e
diferenciação (44).
Gostarias de saber mais? Subscreve!
Referências:
1. Hill, M and Goldspink, G. Expression and
splicing of the insulin-like growth factor gene in rodent muscle is associated
with muscle satellite (stem) cell activation following local tissue damage. J
Physiol 549: 409–418, 2003.
2. Izquierdo, M, Ibanez, J, Gonzalez-Badillo,
JJ,Hakkinen, K, Ratamess, NA, Kraemer, WJ, French, DN, Eslava, J, Altadill, A,Asiain,
X, and Gorostiaga, EM. Differential effects of strength training leading to
failure versus not to failure on hormonal responses, strength and muscle power
increases. J Appl Physiol 100: 1647–1656, 2006.
3. Evans, WJ. Effects of exercise on senescent
muscle. Clin Orthopaed Rel Res 403(Suppl.): S211–S220, 2002.
4. Tee JC, Bosch AN, Lambert MI (2007).
Metabolic consequences of exercise induced muscle damage. Sports Med 37:
827-836.
5. Evans WJ. Effects of exercise on senescent
muscle. Clin Orthop Relat Res 403(Suppl): S211–S220, 2002.
6. Hill M and Goldspink G. Expression and
splicing of the insulin-like growth factor gene in rodent muscle is associated
with muscle satellite (stem) cell activation following local tissue damage. J
Physiol 549:409–418, 2003.
7. Crameri RM, Langberg H, Magnusson P, Jensen
CH,Schroder HD, Olesen JL, and Kjaer M. Changes in satellite cells in human
skeletal muscle after a single bout of high intensity exercise. J Physiol
558:333–340, 2004.
8. Yu JG and Thornell LE. Desmin and actin
alterations in human muscles affected by delayed onset muscle soreness: A high
resolution immunocy to chemical study. Histochem Cell Biol 118: 171–179, 2002.
9. Warren,G. L. Ingalls, C.P. Lowe, D.A.
Armstrong, R.B. (2001). Excitation-contraction uncoupling: major role in
contraction-induced muscle injury. Exercise and Sport Sciences Reviews 29,
82–87.
10. Morgan, D. L. (1990). New insights into the
behavior of muscle during active lengthening. Biophysics Journal 57,209–221.
11. Talbot, J. A. & Morgan, D. L. (1996).
Quantitative analysis of sarcomere non-uniformities in active muscle following
a stretch. Journal of Muscle Research and Cell Motility 17,261–268.
12. U. Proske D. L. Morgan. Muscle damage from
eccentric exercise: mechanism, mechanical signs,adaptation and clinical
applications. Journal of Physiology (2001),537.2, pp.333–345
13. Takekura H., Fujinami, N., Nishizawa, T.,
Ogasawara,H. & Kasuga, N. (2001). Eccentric exercise-induced morphological
changes in the membrane systems involved in excitation– contraction coupling in
rat skeletal muscle. Journal of Physiology 533, 571–583.
14. Crenshaw AG, Karlsson S, Styf J, et al. Knee
extension torque and intramuscular pressure of the vastus lateralis muscle
during eccentric and concentric activities. Eur J Appl Physiol 1995;70:13–19.
15. Westing SH, Cresswell AG, Thortensson A.
Muscle activation during maximal voluntary exercise and concentric knee extension.
EurJ Appl Physiol 1991;62:104–8.
16. Westing SH, Seger JY. Eccentric and
concentric torque velocity characteristics, torque output comparisons and
gravity effect torque corrections for the quadriceps and hamstring muscles in
females. Int J Sports Med 1989;10:175–80
17. Bamman MM, Shipp JR, Jiang J, Gower BA,
Hunter GR,Goodman A, McLafferty CL, and Urban RJ. Mechanical load increases
muscle IGF-1and androgen receptor mRNA concentrations in humans. Am J Physiol
Endocrinol Metab 280: E383–E390, 2001
18. Hather BM, Tesch PA, Buchanan P, et al.
Influence of eccentric actions on skeletal muscle adaptations to resistance
training. Acta Physiol Scand 1991;143:177–85
19. Goldberg AL, Etlinger JD, Goldspink DF, et
al. Mechanism of work-induced hypertrophy of skeletal muscle. Med Sci Sports
Exerc1975;7:185–98.
20. M Roig, K. O’Brien, G. Kirk, R. Murray,
P.McKinnon, B. Shadgan,W. D. Reid. The effects of eccentric versus concentric
resistance training on muscle strength and mass in healthy adults: a systematic
review with meta-analysis, Br J Sports Med 2009; 43:556–568.
21. Nardone A, Romano, C, and Schieppati M.
Selective recruitment of high-threshold human motor units during voluntary
isotonic lengthening of active muscles. J Physiol 409: 451–471, 1989.
22. Shepstone TN, Tang JE, Dallaire S, Schuenke
MD,Staron RS, and Phillips SM. Short-term high- vs. low-velocity isokinetic
lengthening training results in greater hypertrophy of the elbow flexors in
young men. J Appl Physiol 98: 1768–1776, 2005.
23. Takarada Y, Takazawa H, Sato Y, Takebayashi
S, Tanaka Y, and Ishii N. Effects of resistance exercise combined with moderate
vascular occlusion on muscular function in humans. J Appl Physiol 88:2097–2106,
2000.
24. McHugh MP, Connolly DA, Eston RG, and Gleim
GW. Electromyographic analysis of exercise resulting in symptoms of muscle
damage. J Sport Sci 18: 163–172, 2000.
25. Hortoba´ gyi, T, Barrier J, Beard D,
Braspennincx J, and Koens J. Greater initial adaptations to submaximal muscle
lengthening than maximal shortening. J Appl Physiol 81: 1677–1682, 1996
26. Kosek DJ, Kim JS, Petrella JK, Cross JM, and
Bamman MM. Efficacy of 3 days/wk resistance training on myofiber hypertrophy
and myogenic mechanisms in young vs. older adults. J Appl Physiol 101:
531–544,2006.
27. Tesch PA. Skeletal muscle adaptations
consequent to long-term heavy resistance exercise. Med Sci Sports Exerc 20(5
Suppl):S132–S134, 1988.
28. Toigo, M and Boutellier, U. New fundamental
resistance exercise determinants of molecular and cellular muscle adaptations.
Eur J Appl Physiol 97: 643–663, 2006.
29. Farthing JP and Chilibeck PD. The effects of
eccentric and concentric training at different velocities on muscle
hypertrophy. Eur J Appl Physiol 89: 578–586, 2003.
30. Friedmann B, Kinscherf R, Vorwald S, Muller,
H,Kucera K, Borisch S, Richter G, Ba¨ rtsch P, and Billeter R. Muscular
adaptations to computer-guided strength training with eccentric overload. Acta
Physiol Scand 182: 77–88, 2004.
31. Higbie EJ, Cureton KJ, Warren GL III, and
Prior BM. Effects of concentric and eccentric training on muscle strength,
cross-sectional area, and neural activation. J Appl Physiol 81: 2173–2181,
1996.
32. Norrbrand L, Fluckey JD, Pozzo M, and Tesch
PA.Resistance training using eccentric overload induces early adaptations
inskeletal muscle size. Eur J Appl Physiol 102: 271–281, 1989.
33. Hather BM, Tesch PA, Buchanan P, and Dudley
GA. Influence of eccentric actions on skeletal-muscle adaptations to resistance
training. Acta Physiol Scand 143: 177–185, 1991.
34. Eliasson J, et al. Maximal lengthening
contractions increase p70 S6 kinase phosphorylation in human skeletal muscle in
the absence of nutritional supply. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2006
Dec;291(6):E1197-205.
35. O'Neil TK, et al. The role of
phosphoinositide 3-kinase and phosphatidic acid in the regulation of mammalian
target of rapamycin following eccentric contractions. J Physiol. 2009 Jul
15;587 (Pt 14):3691-701.
36. Rosenblatt JD, et al. Satellite cell activity
is required for hypertrophy of overloaded adult rat muscle. Muscle Nerve.
1994Jun;17(6):608-13.
37. Bamman MM, et al. Cluster analysis tests the
importance of myogenic gene expression during myofiber hypertrophy in humans. J
Appl Physiol (1985).2007 Jun;102(6):2232-9.
38. Petrella JK, et al. Potent myofiber
hypertrophy during resistance training in humans is associated with satellite
cell-mediated myonuclear addition: a cluster analysis. J Appl Physiol (1985).
2008 Jun;104(6):1736-42.
39. Moore DR, Phillips SM, Babraj JA, Smith K,
and Rennie MJ. Myofibrillar and collagen protein synthesis in human skeletal
muscle in young men after maximal shortening and lengthening contractions. Am J
Physiol Endocrinol Metabol 288: E1153–E1159, 2005.
40. Shepstone TN, Tang JE, Dallaire S, Schuenke
MD,Staron RS, and Phillips SM. Short-term high- vs. low-velocity isokinetic
lengthening training results in greater hypertrophy of the elbow flexors
inyoung men. J Appl Physiol 98: 1768–1776, 2005.
41. Eliasson J, Elfegoun T, Nilsson J, Kohnke
R,Ekblom B, and Blomstrand E. Maximal lengthening contractions increase p70
S6kinase phosphorylation in human skeletal muscle in the absence of
nutritionalsupply. Am J Physiol Endocrinol Metabol 291:E1197–E1205, 2006.
42. Moore DR, et al. Myofibrillar and collagen
protein synthesis in human skeletal muscle in young men after maximal
shortening and lengthening contractions. Am J Physiol Endocrinol Metab. 2005
Jun; 288(6):E1153-9.
43. Shepstone TN, et al. Short-term high- vs. low-velocity
isokinetic lengthening training results in greater hypertrophy of the elbow
flexors in young men. J Appl Physiol (1985). 2005 May; 98(5):1768-76.
44. Schoenfeld BJ. The mechanisms of muscle
hypertrophy and their application to resistance training. J Strength Cond
Res24: 2857–2875, 2010.
45. Macintyre, D. L., Reid, W. D. &
Mckenzie, D.C. (1995). Delayed muscle soreness. The inflammatory response to
muscle injury and its clinical implications. Journal of Sports Medicine 20,24–40.
46. Hough, T. (1902). Ergographic studies in
muscular soreness. American Journal of Physiology 7, 76–92.
47. Byrne C, Twist C, Eston R. Neuromuscular
function after exercise-induced muscle damage. Sports Med 2004;34:49–69.
48. Jones, C., Allen, T., Talbot, J., Morgan, D.
L.& Proske, U. (1997). Changes in the mechanical properties of human and
amphibian muscle after eccentric exercise. European Journal of Applied
Physiology and Occupational Physiology 76, 21–31.
49. Smith, L. L. (1991). Acute inflammation: the
underlying mechanism in delayed onset muscle soreness? Medicine and Science
inSports and Exercise 23, 542–551.
50. Barlas, P., Walsh, D. M., Baxter, G. D.
& Allen,J. M. (2000). Delayed onset muscle soreness: effect of an ischaemic
block upon mechanical allodynia in humans. Pain 87, 221–225.
51. Weerakkody, N. S. Whitehead, N.P. Canny, B.
J.Gregory J. E. & Proske. (2001). Large-fiber mechano receptors contribute
to muscle soreness after eccentric exercise. Journal of Pain 2,209–219.
52. Moir GL, Erny KF, Davis SE, Guers JJ, Witmer
CA.The Development of a Repetition-Load Scheme for the Eccentric-Only Bench
Press Exercise. J Hum Kinet. 2013 Oct 8;38:23-31.
53. Brad Schoenfeld. The Use of Specialized
Training Techniques to Maximize Muscle Hypertrophy. Strength & Conditioning
Journal: August 2011 - Volume 33 - Issue 4 - pp 60-65
54. Mayhew TP, et al. Muscular adaptation to
concentric and eccentric exercise at equal power levels. Med Sci Sports
Exerc.1995 Jun;27(6):868-73.
55. Mitchell CJ, Churchward-Venne TA, Parise G,
Bellamy L, Baker SK, et al. (2014) Acute Post-Exercise Myofibrillar Protein
Synthesis Is Not Correlated With Resistance Training-Induced Muscle Hypertrophy
in Young Men. PLoS ONE 9(2): e89431.
56. Cameron J. Mitchell , Tyler A.
Churchward-Venne , David Cameron-Smith , Stuart M. Phillips. What is the
relationship between the acute muscle protein synthetic response and changes in
muscle mass? Journal of Applied PhysiologyPublished 25 September
2014