Sérgio Fontinhas, CISSN. Efeitos da Nutrição e Exercício no Sono Parte 1: Macros, Restrição Energética,
Horário e Composição de Refeições.
Artigo Principal, AARR, Agosto, 2016.
Resumo
O sono tem funções biológicas importantes relativas a processos fisiológicos, aprendizagem, memória e cognição. A actual compreensão é a de que o sono profundo (ondas lentas) é reparador e promove processos anabólicos do corpo. Nos últimos 40 anos as desordens de sono tornaram-se epidémica. Há limitada pesquisa sobre os efeitos da dieta, energia e macronutrientes principalmente proteína, em índices de sono.
Uma deita com
muitos hidratos é associada a períodos de despertares mais curtos, e ingestão
alta de gorduras é associada com melhor sono. Uma ingestão de pouca fibra, demasiada
gordura saturada e açúcar é associado com sono mais leve, menos restaurador e
com mais despertares. Os resultados também diferem entre homens e mulheres. A
gordura total, gordura monosaturada, gordura trans, saturada e poliinsaturada
afecta negativamente o sono, e maior quantidade de gordura saturada é
correlacionada com menor duração de sono. Contudo omega 3 facilita a produção
de serotonina que melhora os marcadores de sono.
Consumo
hiperproteico pode influenciar o horário de sono. Ingestão extrema de proteína
e ou com grandes défices energéticos afecta índices de sono. Uma maior porção
de energia vinda da proteína numa dieta pode melhorar o sono em pessoas obesas
ou com excesso de peso.
A perda de peso
aumenta a duração do sono e melhora a qualidade, mas restrição severa
energética pode perturbar o sono. O horário das refeições e composição também
influenciam o sono. São apresentadas algumas recomendações que podem
potencialmente melhorar o sono.
AARR,
Agosto 2016
3200 palavras, 114 referências
Artigo completo em www.alanaragon.com/aarr